quarta-feira, 12 de junho de 2013

Plano de Saneamento Básico se Consolida em São Lourenço do Sul - RS

    Da Lei nº 11.445/07, foi cunhado o conceito de saneamento básico como o conjunto de infraestruturas e instalações que permitam o oferecimento de serviços de abastecimento de água, de esgotamento sanitário, de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e de drenagem de águas pluviais urbanas. A maioria das cidades (segundo o IBGE) do país não contempla esses serviços, pois é necessário o encaminhamento de um projeto ao governo federal. A aprovação do projeto qualifica o município para o recebimento de investimentos do PAC 2. Atualmente esse programa disponibiliza 33 bilhões para projetos voltados ao saneamento básico.



   Com um investimento de R$17 milhões, provenientes do PAC2 (Programa de Aceleração do Crescimento), o plano de saneamento de São Lourenço do Sul foi viabilizado. O projeto conta com o apoio da Corsan, FAMURS (Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul) e Secretaria de Saneamento e Habitação do Rio Grande do Sul. A elaboração do plano atenderá aos princípios da Política Nacional de Saneamento Básico, que constam na Lei Nº 11.445, de 05 de janeiro de 2007, e aos princípios da Política Nacional de Resíduos Sólidos, segundo a Lei Nº 12.305, de 02 de agosto de 2010.
Através do plano, foi feito um estudo para a implementação de medidas direcionadas ao abastecimento e tratamento de águas, esgotamento sanitário, manejo e disposição dos resíduos sólidos e drenagem das águas pluviais. Para garantir que essas ações sejam realizadas, o plano foi desenvolvido em audiências que envolveram a comunidade local e o poder legislativo.


Veja abaixo a entrevista com a Secretária de Meio Ambiente de São Lourenço do Sul – Andrea Citrini

Bruno:
Quantas audiências públicas foram realizadas durante o processo de elaboração do plano?

Andrea:
-Os decretos municipais 3275/2010 e 3303/2010 constituiriam o grupo executivo, responsável pela elaboração do Plano Municipal de Saneamento, este deliberou pela metodologia para constituição do grupo consultivo através de audiências públicas;
-Foram realizadas nos dias 7 e 8 de julho de 2010. Duas audiências públicas, uma na área rural e a outra na área urbana, nestas duas compareceram 213 pessoas;
-O grupo executivo se reuniu 12 vezes;
-O Grupo consultivo e audiências públicas do pré diagnóstico foram 14 reuniões, num total 391 pessoas;
-Seminário de finalização do diagnóstico, com a participação de 97 pessoas;
-Reuniões para copilações de dados, formatação e reuniões técnicas foram em torno de 30 reuniões.
Conclui-se que a participação dos municípios, desde os grupos, seminários, reuniões técnicas, audiências públicas e envolvidos em coleta de dados para diagnóstico giraram em torno de 2800 pessoas, 6,5% da populção aproximadamente.
Foi realizada mais uma audiência pública para aprovação final do Plano.


Bruno
Havia alguma divulgação para a população convidando-os a participar? A comunidade foi participativa?

Andrea:
Sim, através de rádio, jornal, convites, carro de som.

Bruno:
Ainda há audiências a respeito do funcionamento do plano?

Andrea:
Não, ele já foi aprovado;


Bruno:
Quais as leis que foram utilizadas para a criação do plano?

Andrea:

Lei 11.445/2007 e - Legislação Municipal Relacionada
Leis municipais vinculadas ao Plano de Saneamento: Lei Orgânica; Plano Diretor; Código de Limpeza Urbana; Código de Obras; Código de Posturas, Lei de Criação DESAN.


Bruno:
Em que situação o plano se encontra atualmente?

Andrea:

Está aprovado.


Bruno:
Onde as pessoas podem ter acesso sobre informações a respeito do plano?

Andrea:

Vai ser disponibilizado no site da prefeitura.